Atuei como produtora artística no espaço cultural “Studio Strazzi de Teatro e Artes do Corpo” nos últimos 24 meses sem exceção. Neste mesmo período trabalhei como atriz e coprodutora na Cia Chorumelas, ensaiando e apresentando os espetáculos: “Brinquedos Unique”, “Shakespeare”, “Espelho, Espelho Meu” e “Blue” que também teve seu processo de criação iniciado em fevereiro deste ano. Na companhia de teatro Cia Pedaços de Nós também estive presente como atriz e coprodutora com o processo de criação, ensaios e apresentação única do espetáculo “Decifra-me”. Com a companhia de circo Cia Circo-lo trabalhei como produtora e atriz circense no espetáculo “Capitães da Areia” e no “Ultimo Cabaré Circense do Galpão Arthur Netto”. Em 2019 deu-se início ao projeto “É Agora”, com circulação em Minas Gerais, em que atuei e atuo como coprodutora e técnica de audiovisual. Já de forma independente tenho estudado circo e dança, além de participar de workshops (circo, dança e canto) com profissionais da região, e me aprofundado nos estudos da lira circense. Durante o período de isolamento social criei conteúdo online de teatro para as redes sociais do Studio Strazzi, Cia Chorumelas e Cia Pedaços de Nós. Além de conteúdos circenses e de dança para as minhas próprias redes sociais.

Silhuetas de Amor à Luz da Lua

Sim

O Projeto foi livremente inspirado na Peça “Capitães da Areia”, montada na Oficina de Circo do Galpão Arthur Netto, em Mogi das Cruzes no ano de 2019. O espetáculo era composto de cenas teatrais e circenses, criadas pelos próprios atores, que reviviam partes da obra de Jorge Amado. E dando continuidade a esse processo, a partir da criação, produção e adaptação dessas cenas, Helo Ramos, atriz, circense, dançarina e produtora cultural, e Agno Carvalho, ator, circense e dramaturgo, idealizaram este projeto. “Silhuetas de Amor de À Luz da Lua” explora a relação complicada de Gato, um menino que mora num armazém nas areias da Bahia, vive do roubo e se apaixona por Dalva, uma mulher da noite de corpo forte, rosto cheio de sensualidade e também ladra de corações. Com portagens circenses, acrobacias e números aéreos, o texto original usa do circo e do teatro para dar voz às cenas do nosso imaginário, sobre os amores noturnos banhados à luz da lua e às vivências dessas duas figuras presentes não só na literatura, mas também na sociedade em que estamos inseridos. O número surge com a ideia de emancipação, de pegar uma parte do que foi vivenciado, o que se aprendeu, evoluiu e também divertiu e potencializa-la. Transformando o fragmento em algo novo e completo. Os idealizadores aproveitaram a criação de uma companhia própria (Cia MarizBonde), o estudo desse e de outros processos independentes, e que mesmo em situação de isolamento social, utilizaram a conexão em cena, a vontade de trabalhar juntos e não deixaram de postar e compartilhar conteúdos artísticos diversos online em redes sociais pessoais e de grupos e espaços culturais dos quais fazem parte. A ideia de contrapartida inicial é completar e aproveitar todo o potencial dessa história em um novo vídeo, explorar e aumentar a trama, com novos textos e práticas teatrais, novas experiências nos aéreos, portagens e outras habilidades de circo, teatro e dança. A segunda produção pretende compartilhar um pouco da gravação do processo e um diálogo sobre vivências, prazeres e dificuldades dos jovens artistas que tentam fazer da arte sua profissão. Na terceira iniciativa online, contribuir para a promoção do acesso à cultura por meio de uma vivência artística com técnicas simples e divertidas que possam ser reproduzidas em casa neste período de quarentena. As três contrapartidas serão vídeos gravados e editados, de aproximadamente 10 minutos, postados na plataforma YouTube (Canal MarizBonde - https://youtube.com/channel/UCKzM-k_Ae0SpFFIGWKPYPag) e divulgados nas redes sociais dos artistas (Instagram e Facebook pessoais). O público alvo são os amantes da arte de todas as idades, já que histórias de amor tendem a ser um tema universal. Estimasse 500 visualizações por vídeo. Em suma, o objetivo do projeto é trazer à tona as práticas teatrais e circenses estudadas e trabalhadas nos últimos anos pelos dois profissionais envolvidos utilizando os personagens Gato e Dalva como instrumentos de fomento à arte e cultura.

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Heloisa Costa Ramos - 446.992.018-57 - Proponente, produtora e atriz. Agno Silva Carvalho - 228.270.208-58 - Dramaturgo e ator.