O teatro é uma ferramenta social importante dentro e fora dos palcos. Nele, construímos uma melhor dicção, desenvoltura, criatividade, temos novas interpretações de mundo, além de ser uma ferramenta artística que abrange o visual, o físico e o mental. O intuito do projeto é usar essas qualidades da quinta arte com os pequenos, tão quanto nós, agentes sociais de 06 a 15 anos, para que eles, nessa fase de desenvolvimento, consigam evoluir nas atividades diárias e aplicar suas singularidades no mundo. Unindo-as sempre à análises de outras artes, como pintura, trechos cinematográficos (se o espaço permitir), performance corporal, etc; pois assim, além de tudo terão uma perspectiva cultural e social mais abrangente.

O foco em si, não é colocar os pequenos diretamente no palco e puxar uma cortina, o foco é fazer com que através do teatro eles se descubram e entendam uma parte da sua história, ademais quaisquer cenas criadas por eles, serão de repertório de vivência e experiência pessoal de cada um. O início trará a base do professor alemão Oskar Schlemmer, que nada mais são, as formas e cores primárias que conhecemos desde jovens e associamos como base de todas as coisas em nossa volta. Logo depois, trazer essas formas e cores para o corpo com exercícios do “Fichário de Viola Spolin” e Augusto Boal, explorando o além desses formatos. Com isso, podemos associar cada passo e exercício a sentimentos e emoções, que - baseado no livro “Arte Como Terapia” de Alain de Botton e John Armstrong - aos poucos liberaram personagens com seus devidos significados pessoais; desde arquétipos à personagens mais complexos.

O projeto passa por dois processos de produção: A pesquisa, onde trago pontas de Oskar Schlemmer, exercícios baseado nos livro “Jogos Teatrais: Fichário de Viola Spolin” e “Jogos para Atores e Não-Atores” de Augusto Boal, amarrando aos conceitos que não só trazem valores ou idéias, como também ajuda nos dilemas pessoais do cotidiano do livro “Arte Como Terapia” de Alain de Botton e John Armstrong. E a experiência trazida de outras escolas na qual apliquei métodos parecidos.

Na primeira vez executada no Grupo de Assistência Social, começou com a média de 6 alunos, aos poucos, o convite se estendeu entre as famílias de forma involuntária, isto é, as crianças começaram a chamar seus primos e amigos para fazer parte, totalizando em 30 alunos nos últimos meses executados. Na vez executada na E. E. Dr. Deodato Wertheimer, o curso era interno, ou seja, para os alunos de ensino fundamental II da escola, teve sua primeira turma semestral no final de 2015 formada por 3 alunos e sua segunda turma semestral no início de 2016 formada por uma média de 25 alunos. Além das vezes usadas como ferramenta de várias aulas de teatro que ministrei à escolas municipais da cidade de Mogi das Cruzes para mais de 800 alunos (média de 25 alunos por sala: em 2017 eram 20 turmas e em 2018 e 2019 média de 6 turmas a 15 turmas). Todas as vezes com uma única professora.

A primeira vez que esse projeto ganhou forma foi em um Grupo de Assistência Social que ocorria mensalmente no bairro da Mogi Moderno, em 2012, onde crianças com faixa de 06 à 10 anos faziam atividades relacionadas. Entretanto a falta de experiência e de suporte, fez com o que o projeto não fosse encerrado da forma mais adequada. Em 2015, o projeto foi reaberto na Escola Estadual Doutor Deodato Wertheimer para alunos de 10 a 15 anos, em formato semanal, e teve seu funcionamento com êxito. Porém infelizmente, no meio de 2016 ele não se deu continuidade por falta de estrutura e tempo. Além de ter sido ferramenta de várias aulas ministradas à escolas municipais da cidade de Mogi das Cruzes nos anos de 2017 a 2019. O intuito, é manter esse projeto para crianças de 06 a 15 anos no maior número de bairros que puder ser apresentado, atingindo principalmente, crianças que têm pouco acesso ao teatro mogiano.

O teatro por si só é uma ferramenta social poderosa. E a prática dele na infância e adolescência reflete em vários quesitos, tais como: performance de alto nivel, trabalho com movimentos e percepções corporais importantes - assim como a base das aulas de esporte -; estudo da voz e como aproveitá-la seja na dicção, como nos tons - assim como a base das aulas de canto-; aguça a criatividade, senso crítico, e boa dialética, trazendo questões sobre nosso comportamento, nossa história e gerando diálogo e união entre os que compõem a sociedade - assim como a base das aulas de literatura. Na primeira vez executada no Grupo de Assistência Social, de acordo com alguns pais, as crianças saiam de aula com mais energia, outros também diziam que com o tempo seus filhos estavam mais participativos dentro de casa e com as atividades escolares. Na vez executada na E. E. Dr. Deodato Wertheimer, de acordo com alguns professores, o ambiente escolar se tornou mais empático para os que realizavam a oficina, além de ter desinibido na hora de apresentar algo ou responder alguma pergunta nas aulas. Houve apresentações apenas com os alunos que queriam se apresentar, os demais ajudaram na produção ou no desenvolvimento da peça.

Na primeira vez executada no Grupo de Assistência Social teve sua duração de 2 anos (formato mensal), e na vez executada na E. E. Dr. Deodato Wertheimer, durou 1 ano (formato semanal). Além de ter sido ferramenta de várias aulas que ministrei à escolas municipais da cidade de Mogi das Cruzes por dois anos.

O intuito do projeto é usar as qualidades da quinta arte com os pequenos, tão quanto nós, agentes sociais de 06 a 15 anos, para que eles, nessa fase de desenvolvimento, consigam evoluir nas atividades diárias e aplicar suas singularidades no mundo. O foco em si, não é colocar os pequenos diretamente no palco e puxar uma cortina, o foco é fazer com que através do teatro eles se descubram e entendam uma parte da sua história, ademais quaisquer cenas criadas por eles, serão de repertório de vivência e experiência pessoal de cada um. O intuito, é levar esse projeto para crianças de 06 a 15 anos no maior número de bairros que puder ser apresentado, atingindo principalmente, crianças que têm pouco acesso ao teatro mogiano. De preferência, dentro de escolas, para que elas em si sejam vistas por um ângulo mais empatia pelos pequenos. Entretanto, se estes espaços não forem permitidos, precisarei contratar, com o orçamento que será contribuído, ônibus escolares que levem às mesmas crianças de bairros como Botujuru, Jundiapeba, São Martinho, entre outros, para espaços autorizados no centro como LEO Club Mogi Centro ou espaços culturais independentes, tais como DOJANG União das Artes, Casa da Morgana, entre outros. Todavia, se até o mês de execução, estes ainda estiverem fechados por conta das normas em função do COVID-19, o projeto então será executado em plataforma digital. Oferecer 75 horas trabalhadas de Oficina de Teatro para atender 200 crianças das Escolas Municipais ou lugares de interesse da Prefeitura. Valor mensurável será baseado no edital n°045, que prevê R$40,00 para pagamento de hora/aula de oficina. Com a carga de 75 horas de oficinas aplicadas, a contrapartida totaliza um valor mensurável de R$3000,00.

R$ 3.000,00

https://drive.google.com/open?id=1Q9aPRnapEKt0vIalwf8mtvfatT2yMLzd, https://drive.google.com/open?id=1msQxL9raVMtYaYGGi9Ie-jr6t1vjCBj5