O projeto Cultural é oferecer aulas de dança de salão para todas as idades e gêneros, formando grupos de máximo 20 pessoas, porém pretende-se atender prioritariamente a terceira idade e mulheres utilizando os espaços da nos UAPEMC (União dos Aposentados e Pensionistas de Mogi das Cruzes, associação sem fins lucrativos), Parque da Cidade e Praça da Juventude (espaços públicos), locais onde esta atividade já era realizadas com uma média de 240 alunos na UAPEMC, 20 alunos na Praça da Juventude e 18 alunos no Parque da Cidade e com a pandemia de Covid-19 foram suspensas. Os estilos propostos são: Cha-cha- cha, bolero, samba rock; gafieira, forró e valsa, além da prática, os alunos tem a oportunidade de saber um pouco da história de cada ritmo e suas mudanças ao longo da História A dança é uma atividade prazerosa e que promove a integração, trabalhando vários aspectos físicos e mentais. No aspecto físico ajuda a coordenação motora, a manutenção saudável da musculatura, alongamento, equilíbrio e força. Já no aspecto psicológico melhora a auto estima, a confiança, a aceitação do corpo, a convivência social e promove a alegria. E todos estes benefícios ganham um impacto ainda maior para a terceira idade, uma vez que idosos mais ativos físico e mentalmente adoecem menos e ganham muito em qualidade e expectativa de vida. Ressalto que no município as políticas públicas para a terceira idade são pontuais e o trabalho que desenvolvo desde 2003 já impactou positivamente centenas de pessoas é continuo a muito tempo desde 2003, para as mulheres também e fundamental para auto confiança, auto estima, quebra de tabus e preconceito contribui para o empoderamento da mulher aceitação de seu corpo, entre tantos benéficos que a dança traz: é cultura; é alegria; é movimento; é autoconhecimento; é vida. As aulas serão ministradas por mim Osmir batista e eventualmente por professores convidados para oferecer novas experiências, de estilo e também quebrar cotidiano das aulas.

” O poeta francês Charles Baudelaire já dizia que, para revelar os mistérios da música, devíamos canalizá-la por meio da dança. Do mesmo modo, podemos encarar os benefícios da dança na terceira idade como uma forma de revelar os mistérios do envelhecimento sem sofrimentos.” A principal singularidade deste projeto é primeiro minha própria idade. Tenho 74 anos e dedico minha vida a levar alegria, cultura, música e dança a todos e desde 2003, ou seja, há 17 anos, ensinando centenas de pessoas a dançar, utilizando da cultura como ferramenta de trabalho contribuindo para a melhora da vida destes segmentos terceira idade e mulheres Outra singularidade é o público alvo: a terceira idade onde se apresenta um recorte maior de mulheres, pessoas comuns, donas de casa, trabalhadoras e trabalhadores que chegam do trabalho e antes de irem pra casa, se dispõem a este autocuidado. Pessoas que estão aposentadas, sem perspectiva de vida e encontram na dança um novo caminho com novas possibilidades, inclusive melhorando suas relações interpessoais.

Prático a dança há mais de 40 anos e me mantenho em constante aprimoramento, frequentando outros espaços de dança, trocando informações com outros professores e dançarinos. Me atento as mudanças e as atualizações nos ritmos e modos de dançar. Na dança e pura vivencia e imersão são ligadas intricadamente, na dança há sentido, sentimento, expressão e pura vivencia consigo mesmo com parceiro com o grupo, e uma imersão nos conceitos e na atividade em si.

Ao longo destes 17 anos, ininterruptos até a pandemia de COVID-19, nem saberia mensurar o número correto de pessoas que já frequentaram minhas aulas e quantas delas foram se tornando amigas e criando uma rede de dançantes. As vagas sempre permanecem completas, havendo pouca rotatividade, o que é até incomum em projetos gratuitos e o impacto na vida de cada um é visível, demostrado na experiência prática, de anos de observação, acompanho a evolução das pessoas que chegam tímidas e retraídas, muitas vezes trazidas por um amigo já praticante e em poucas semanas há uma transformação total, no modo de se apresentar não apenas na dança mas também para o mundo, melhorando a confiança e a auto estima. Creio que o principal impacto seja o autoconhecimento, a contribuição para emancipação das pessoas.

Salão da UAPEMC- União dos aposentados e pensionistas de Mogi das Cruzes, desde 2003 Parque da Cidade desde 2018 Praça da Juventude desde 2017

O público em sua maioria é composto por mulheres de várias classes econômicas e sociais que encontram na prática da dança a melhora da auto estima. A dança de salão é mais livre de pré-conceitos sobre corpo ideal para pratica-la, levando em consideração que praticando qualquer pessoas pode adquirir a destreza, a leveza, a sintonia com a música, a expressão, a beleza da dança. A mistura de faixas etárias e recortes sociais também promove uma integração importante por meio do convívio e da troca de experiências. Para a mulher que pratica a dança e muito significante pois contribuiu em muito para sua emancipação, quebra paradigmas sociais, preconceitos, no salão todos são iguais homens mulheres, e o aprendizado na dança e levado para suas vidas no cotidiano.

Salão da UAPEMC- União dos aposentados e pensionistas de Mogi das Cruzes, desde 2003 Parque da Cidade desde 2018 Praça da Juventude desde 2017 Pretende-se retornar com as aulas quando a cidade de Mogi das Cruzes entrar na fase verde no cronograma de retomada das atividades, respeitando as normas de segurança sanitária, mantendo um número reduzido de participantes e aumentando o horário de aulas para atender a todos