Aldir Blanc
Edital nº 017/2020: Prêmio Mogi das Cruzes de Artes Plásticas

Obras de Arte 2
Obras de Arte 2

Classificado 12º Selecionado 52,00 pontos Premiação R$ 4.000,00

  • Lucas da Silva Ferreira #2

    Proponente: Lucas da Silva Ferreira

  • Licenciade em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes - FPA (2015) e licenciade em Arte Teatro no Instituto de Artes da - UNESP (2019). Nas artes cênicas desenvolveu trabalhos com: Cia. Marrakesh (2008), Cia do Escândalo (2011-2013), longa metragem Serra Pelada, do diretor Heitor Dhalia (2012), grupo Jabuticaqui Ritmo e Tradição (2011-2015) e Coletivo Bendita Água de Pesquisa Cênica (2015-2016), e com a Cia Strazzi no espetáculo Teatral É Agora (contemplado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, 2019 e 2020, cuja as apresentações foram suspensas por decorrência do período de isolamento social). Em artes visuais: produziu sua primeira série de xilogravuras denominada [TRANS]CÊDENCIA, (2015), performance-apelo a Rafael Braga Memória Indolente (2015), foi diretore de arte e cenógrafe do Show “Estreitos Nós” (2013). Ilustradore do encarte do álbum- “Reinado de Congos Mogi das Cruzes Cantos e Marchas”(PROAC 2014). Participou da Printa Feira organizado pelo SESC 24 de Maio (2019), participou do Projeto Andorinha na escola EMEI Borba Gato (2019). Trabalhou na concepção visual da publicação “Cospe Fogo”, da poeta Joana Côrtes, em parceria com a artista visual Mayra Suzuki. (2019). Ilustradore das logomarcas “Saia Sem Gênero”, banda “Cardume” e “Brendo de Lima” Voz (2020). Tem estudado xilogravura e outras artes impressas com artistas como Sheila Ortega, Augusto Sampaio e Santídio Pereira. Atuou como educadore na: Escola Estadual Conjunto Toyama (2012-2013), Museu de Arte Sacra de São Paulo (2013-2014), Pinacoteca do Estado de São paulo no Programa de Inclusão Sociocultural- PISC (2014-2016), projeto No Rastro da Tradição (contemplado pelo programa para a Valorização de iniciativas culturais - VAI, 2016), na Exposição German Lorca, arte, ofício, artifício - SESC bom retiro (2016-2017), Ong Centro de Convivência Gracinha (2017-2018). Participou da roda de conversa - Educação e Resistência (Virada Educação São Paulo, 2018). Idealizadore do Slam Gracinha (2017-2018), atuou como professore performer no Ciclo de Aulas Performáticas na E.E. Marina Cintra (2019), aprofundou-se na linguagem da performance no curso: Multyrão de Imaginação Política, Performativa e Pedagógica - Coletivo Parabelo (2019). E recentemente participou do projeto virtual Encontros - Os corpos (fora) da sala de aula, organizado pela artista Diane Bodas e a Casa de Cultura da Vila Guilherme (2020) expondo a Monografia: A bixa matou aula ou a escola matou a bixa ? - Literatura, Gênero e Performance sob a Orientação da Profª Dra Denise Pereira Rachel pelo instituto de artes da UNESP. Também atuou em parceria com a artista Amanda Chaptiska na oficina virtual - Experimentando Obras de Arte com o Corpo. Atualmente integra ao projeto literário e audiovisual “Cuirgrafia: Reescrever corpas em casa” com les artistas Amanda Chaptiska e Brendo de Lima, contemplado pela Mostra Virtual de Arte, financiado pela Prefeitura de Mogi, por meio da secretaria de Cultura.
    Possui mais de 10 anos de experiência comprovada.
    OBRAS DE ARTE 2 - Prêmio de R$4.000,00
    O galo e a Helicônia. (2019). Xilogravura, tinta tipográfica impressa em papel Canson Edition Gravura. 70x50cm, emoldurada pesa cerca de 4.210 kg. “O galo e a Helicônia” é um trabalho que ainda não foi exibido em exposições. Nesta imagem, são enfatizadas a composição e os diálogos presentes nas figuras do galo e da helicônia. Diferente dos demais trabalhos já produzidos por mim, a figura humana aqui se faz ausente, permitindo o protagonismo destes elementos naturais. Mesmo sem a presença e formas proporcionadas pelo corpo humano, a questão de gênero ainda é uma relevância e preocupação. A binaridade de gênero Homem/ Mulher é nesta obra representada pelos contraponto fauna/flora, galo/helicônia. Os arquétipos masculino/feminino e os estereótipos da performatização de gênero, são elaboradas a partir das simbologias presentes nestas personagens, numa primeira leitura, poderíamos nos limitar aos clichês da ideia de virilidade representada pela imponência do galo e da fertilidade da helicônia. Mas é possível nos desvincular dessa análise, e nos ater a outros detalhes, que também estão carregadas de significados. A imagem do galo toma apenas uma pequena proporção na composição, os demais espaços são tomados pelas folhagens da helicônia, caeté ou bananeira do mato, como também é conhecida. Essa planta tropical, de folhas resistentes tem a capacidade de florir independente da estação do ano, reforçando o sentido simbólico de força, resistência e tomada de poder. O galo aparece acompanhado na região da cabeça, de um foco luminoso, que faz menção a anunciação do dia, a necessidade de se comunicar, mas sobretudo faz uma analogia com a demanda de romper com suas ideias patriarcais. O galo e a Helicônia, trabalho desenvolvido em 2019, foi gravado em matriz de madeira, MDF, de dimensão 70x50cm. a impressão da xilogravura, foi feita manualmente, usando tinta tipográfica preta sobre papel Canson Edition Gravura, de alta gramatura, o que permite um papel de maior resistência, a primeira série contou com sete unidades deste trabalho, sendo duas gravuras no papel supracitado e as outras cinco em papel vegetal. Para exibição deste trabalho em espaço expositivo recomenda-se instalar a obra em área interna, suspendê-la em parede, presa nos ganchos fixados na região posterior da moldura.

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